terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Soy loco por ti, América - Parte VI - “Señores pasajeros, bienvenidos a la Ciudad de Guatemala...”

Pronto. Depois de dezessete horas, eu estava lá. E agora? O que me esperava? O que esperar?

Tentando me despir de preconceitos (se bem que não ter preconceito já é uma espécie de preconceito... ou estou muito filosófico?), estava pronto pra encarar qualquer coisa.

Quase qualquer coisa.
Porque a gente passa a vida inteira achando que nunca vai encontrar um endereço mais complicado que os de Brasília. E aí se depara com um troço que faz pensar que a pessoa, na hora de digitar, acabou sentando sem querer em cima do teclado: “8 Calle 7-29 Zona 9, #65”.

Pedi penico e dei uma de gringo: mostrei o papel pro taxista e perguntei:
– Cuanto cuesta?
– Cincuenta quetzales.

Eu acabava de aprender que o Quetzal é a moeda local. A segunda lição era que a moeda local não vale um tostão furado.
Não que fosse preciso pensar nisso na hora... A confusão na porta do aeroporto, as nossas mochilas, o receio de um lugar desconhecido, e – principalmente – a cara de gringo-em-férias-tropicais do Senquévis não nos deixavam margem para negociar. Muito menos para ficar zanzando por aí.

E, se é para o fim nobre de satisfazer vossa curiosidade, não tenho problemas em dizer que os dez reais da corrida foram bem pagos (mas, da próxima vez, juro que pechincho, só pra não perder a prática).

Um comentário:

  1. Tsc, tsc... pagando táxi latino sem negociar?Tá esbanjando!

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