Depois de ter voado oito horas com um mísero sanduichinho de milho, quem é que se arriscaria a não fazer um baita lanche na hora da conexão?
Certamente, não eu, viajante vacinado nos serviços de bordo.
Fiz então meu último lanche da era a.Q. (um dia, vocês entenderão o que significa).
O único problema foi que eu ainda não tinha nem começado a digestão quando descobri que, pela primeira vez na vida, iria viajar na classe executiva.
Não me perguntem o motivo, porque até hoje não descobri. Talvez tenham me confundido com algum sex symbol local (ou só se confundiram, mesmo, o que não é de surpreender).
Aliás, não sei se foi por causa da minha roupa ou da minha cara de espanto, mas meus vizinhos executivos estranharam a situação mais do que eu.
E certamente a voracidade com que devorei o farto jantar não contribuiu positivamente para minha imagem.
Querem saber? No fim das contas, é como dizem os centro-americanos: “no soy de acá, no vine para quedarme”.
Lambi os dedos.
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