segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Carnaval em Salvador - A Saga - Parte II - Eu não quero o seu vale náite

Eu juro que ainda estava tolerante nesta hora.
Afinal, "todo dia é festa em Salvador"...

Passados dois minutos, a guitarra soou.
No alto do trio, não se via nada...
A guitarra continuou soando.
E soou mais um pouco.

Até que veio a voz: "Encontreeeeeeei a solução pra essa agoniaaaaaaaaaaaaa".
Todos pulando, braços para o alto, 37,82% dos desodorantes já vencidos...
"Peça o seu vale náite, e caia na foliaaaaaaaaaaaaaaa".

Eu juro que não sei explicar o que aconteceu nessa hora.
Como que ensaiados, todos os homens inferiores (no caso, todos os homens, exceto este exemplar único de virilidade alfa: Hector Pablo Melendez) puxam papéis do bolso e tentam trocá-los por contatos labiais voluptuosos com as... as... donzelas, digamos assim.

Olhando de longe, aposto que pensaram: "Quem é esse latino blogueiro sexy parado com olhar assustado?".
Povo perspicaz é o baiano...
Foi exatamente isso.

Numa fração de segundo, toda a minha vida passou diante dos meus olhos. De que adiantaram todas as lições de como se tratar uma mulher? Pra que serviram as aulas de identificação de estrelas? Por que decorar toda a letra de La Barca e ensaiar as coreografias do Wando?

O segredo estava ali, o tempo todo... É só pedir um vale náite!

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