Chegaram em Copenhague sem uma Coroa Dinamarquesa (DKK, ou "ducacá", para os íntimos).
Saindo da estação, lançaram-se à rua que, àquela hora, tinha uma temperatura nada amena.
Foi só com muito esforço que conseguiram arrumar um táxi para o Hotel.
O nome já dava uma clara dica do que iriam encontrar.
Mas eles, como todos os jovens, respondiam ao perigo com uma gargalhada.
Ignoraram o prenúncio: "Cab-inn Hotel".
Eis, daqui por diante, os fatos como se sucederam.
E se eu estiver dizendo alguma mentira, quero que me prendam naquele quarto por um mês!
Marley abriu a porta, e ficou uns dois minutos parados.
Feitosa reclamou, e ouviu como resposta:
- Já estou aqui dentro!
O cubículo era tão pequeno que não cabiam ali os três com as três mochilas.
Tiveram que empilhar duas cadeiras e tirar a escada do beliche para poderem fechar a porta do quarto com tudo - inclusive eles - do lado de dentro.
Ultrapassada a (penosa) etapa, descobriram que o banheiro tinha o tamanho ideal para se usar a privada ao mesmo tempo em que se toma banho e escova os dentes na pia.
Cada uma das camas acomodava perfeitamente uma criança anã pigmeia desnutrida.
Ou melhor, duas delas.
Porque metade da terceira era ocupada por uma mesa (???).
Por fim: nenhuma circulação de ar.
Parecia até uma Teresina no coração da Dinamarca.
E o hotel ainda tem a cara de pau de ostentar o slogan "Sleep cheap in luxury".
Luxo é a &$@#%^&!!!*
* "&$@#%^&" - palavrão dinamarquês sem tradução
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Se é assim na Dinamarca, imagina no Japão...
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