O problema de espaço era evidente.
Fossem os quatro rapazes levar tudo aquilo de que precisavam, e teriam que deixar o estepe de fora.
Até cogitaram, mas, desta (única) vez, o senso de responsabilidade gritou tão alto que eles não puderam se fazer de surdos.
As malas tinham que diminuir...
Alguma voz sábia soprou:
- Por que vocês não compram aquelas toalhas i-ra-das de nadador? Elas quase não ocupam espaço e não ficam molhadas...
Nem percam tempo perguntando se algum dos quatro pensou em testar as benditas.
Acreditando terem descoberto o elixir da longa vida, meteram os apetrechos nas mochilas e vibraram com os centímetros cúbicos que acabaram economizados.
E pagaram caro por isso...
Foi logo no primeiro banho que perceberam por que a toalha nunca ficava molhada: ela simplesmente espalha a água. Não absorve lhufas!
Seguiram-se então cenas patéticas: Araxá fazia polichinelos para se secar, e Shmaicols rolava nos lençóis, deixando marcas de um banho mal tomado.
Isso, enquanto todos amaldiçoavam mentalmente aquele indivíduo que os apresentara ao engodo – e que, naquela hora, devia estar dando risinhos sádicos embaixo de seu felpudo roupão de banho.
Tomaram então uma decisão drástica: deixar Jajão no Brasil, e comprar três toalhas de verdade, para colocar no espaço da mala que ficaria.
O problema foi que ele, recusando-se a cumprir a democrática decisão, agarrou-se ao banco do carro na hora da partida...
As coisas não podiam ficar daquele jeito... Tinham que encontrar outra solução.
E encontraram.
Só que essa é outra estória..
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