Estava escrito assim: "Imagine-se dormindo suavemente embalado pelo suave balanço do trem e despertar relaxado no seu destino na manhã seguinte, descansado e pronto para um dia de passeio".
Quando, na verdade, a realidade é: "Imagine-se chacoalhando num vagão velho e poeirento, tentando, entre curvas e paradas, dormir num beliche triplo ridiculamente pequeno, e despertar num susto, acabado, com a cara amassada e cheia de remela, minutos antes do momento de ter que descer, às pressas, do trem".
E foi exatamente assim que chegaram à Cracóvia, Polônia, às 6h54 da manhã.
Ainda se recompondo da noite mal (não) dormida, e sem um zloti furado no bolso, desceram do trem os três herois que vocês já estão cansados de conhecer.
Depois de muitas mímicas, Hector conseguiu descobrir que o trem para Auschwitz partia às 7h03. Nove minutos, portanto.
Não havia tempo a perder.
Lançando-se às ruas daquela cidade até então desconhecida, conseguiram descolar algumas poucas moedas para pagarem os armários que guardariam suas mochilas, bem a tempo de subir no...
"Caceta! 'Isso' é o trem?!"
Pichações, janelas quebradas, bancos de madeiras, a entidade foi logo entitulada de "Fantasminha".
E foi nela que partiram os três.
Chegariam a algum lugar?
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