O dia a dia em Praga não é fácil para alguém que não fala Tcheco (a maioria esmagadora das pessoas, imagino eu).
É quase impossível encontrar alguém que fale Inglês.
Opção, geralmente, é o Russo - o que, cá entre nós, não é grande vantagem.
Números até que são fáceis de entender; é só escrever na calculadora e pronto.
"Sim" é a cabeça balançando na vertical. "Não", na horizontal.
Agora, tente comprar um Emozec...
O engraçado é que os tcheos já estão tão acostumados com o festival de gestos, que até se animam quando alguém tenta pedir uma coisa diferente.
Não é raro, por exemplo, formar-se um grupo de garçons em frente ao cliente que fica em pé, estica os braços em cima da cabeça, faz "tssssssssssssssssh", "nhac, nhac, nhac", mexe o indicador em círculos e termina mostrando o número "um".
Acertar é uma emoção tão forte quanto rara.
O rapaz acima, por exemplo, tentou pedir uma porção extra batata frita, mas acabou tendo que comer pizza de pepino com alcachofra... Uma pena.
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