Há algum tempo, li algo que me fez refletir: grandes descobertas são sempre precedidas de grandes expectativas.
A frase exata eu não garanto, mas o pensamento - descartada a hipótese de uma grande sacanagem do tradutor do livro -, tenho certeza que é de Nietzsche.
E ele me serve como uma luva, agora.
Não só por ser alemão, mas também por oferecer um prognóstico tenebroso sobre o futuro daquele país.
Hitler ascendeu ao poder pela força, mas só se manteve lá porque encontrou respaldo na mentalidade (rasa e xenófoba) de um povo.
É inegável que foi também pela força que caiu.
Mas é com pesar que se vê que a cabeça dos alemães não mudou tanto quanto deveria.
Preconceito por lá é coisa do dia a dia.
Mais do que não ser coibido, é aceito e estimulado.
Portanto, a questão, pra mim, não é "se" vai acontecer de novo, e sim "quando".
Nem vinte Jesse Owens nem cem guerras vão conseguir mostrar aos arianos que eles não são superiores.
É para se ter medo. Muito medo!
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