segunda-feira, 5 de julho de 2010

As dores do mundo

Não.

Se você pensou que este texto teria alguma coisa a ver com o Jota Quest, está redondamente enganado.

Refiro-me, na verdade, a Schopenhauer.

Eu sei, eu sei: é chato, mas eu tenho que falar.

Filosofia é o assunto preferido de cem entre cem bundões pseudo-intelectuais.
E eu, como integrante confesso dos bundões pseudo-intelectuais, sinto-me na obrigação de buscar o seu auxílio sempre que algo me aflige.

E vocês já perceberam que algo tem me afligido demais ultimamente.

Nem procurem saber por quem os sinos dobram...
Eles dobram por vocês, por mim. Por todos nós, enfim.
Talvez façam mais barulho aqui, nos meus ouvidos; mas tenho certeza que estão reverberando mais ou menos fortes aí, nos seus.

Mas voltando a ela, à filosofia:

"Querer é essencialmente sofrer, e como o viver é querer, toda a existência é essen­cialmente dor. Quanto mais elevado é o ser, mais sofre... A vida do homem não é mais do que uma luta pela existência com a cer­teza de ser vencido..."

Parece ruim, mas não é.
Pelo contrário.

É uma afirmação da vida sobre o nada.
Sem a dor, viver simplesmente não faria sentido.

E é exatamente por este motivo que hoje estou mais distante do que nunca do "nada".
O mais próximo possível da vida, portanto.

Posso dizer que esta foi a última de muitas lições que um certo alguém me ensinou.

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