Esta viagem foi a consagração da técnica que chamo de "planejar sem planos" (modéstia à parte, invenção minha).
Na teoria, é simples: colocar coisas aleatórias em quantidades aleatórias na mochila, e vamo-que-vamo.
É só com muito treino que se consegue chegar à faixa de preta nessa arte.
Tente.
Pode ser que, no começo, você vá parar numa estação de esqui vestido de sunga. Ou no deserto com um casacão preto de lã.
O importante é não desistir.
Nesta viagem, por exemplo, foi quase tudo na medida.
Cuecas, meias, camisas, casacos...
Carreguei pouca coisa em excesso: um gorro e um saco de dormir.
Felizmente, não precisei de nenhum dos dois.
Só os livros foram insuficientes; os três não resistiram às longas horas de viagens.
Foi preciso complementar a microbiblioteca com um paleativo em Inglês (blergh!), comprado às pressas.
Vivendo e aprendendo.
Da próxima vez, menos cuecas e mais livros...
Ops! Pensei alto!
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