quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Gênios

Andava tranquilo pela rua, e de repente chutou um negócio.

Opa! Que isso? Óóóóóó...Uma lâmpada mágica (obviamente, ele só descobriu que era mágica depois, mas estou meio sem saco pra contar a estória toda).

Esfrega, esfrega, esfrega, sai o gênio. Já meio velhinho, é verdade, mas ainda assim devia ter algum poder:

- Você tem direito a um desejo, meu filho.
- Quê? Como assim? Não são três?
- Tá de sacanagem, né? Olha pra mim. Você deu sorte de eu não ter morrido aqui, mais de mil anos dentro dessa lâmpada apertada. E além disso ainda tem a crise... Investi em ações da Petrobras, acredita?
- Se é assim, quero que você ressuscite a minha mãe!
- Que isso, meu filho?! Tá pensando que é assim? Eu tenho que seguir as regras... Faço coisas difíceis, mas elas têm que ser, no mínimo, possíveis. Pede outra coisa.
- Pô! Eu tenho vinte e cinco anos... Nunca vi meu time ganhar um campeonato brasileiro! Então, é o meu desejo: quero que ele seja campeão!
- Tá vendo, meu filho? Há sempre coisas importantes que a gente pode pedir. Qual é o seu time?
- Fluminense!
- Faz o seguinte: me dá o nome completo da sua mãe e o cemitério onde ela está enterrada. Vou ver o que eu posso fazer.

2 comentários:

  1. Bastou uma vitoriazinha sofrida, roubada, contra o Grêmio Prudente para a sua paixão flamenguista voltar com tudo hein!
    Coração vagabundo é coração flamenguista!!!

    ResponderExcluir
  2. Coisas do futebol, não?

    Um dia, a gente jura pelo pai, pela mãe, pela própria felicidade que nunca vai acompanhar.
    E logo na quarta ou no domingo seguinte já está novamente roendo as unhas e beijando a bandeira.

    É mais ou menos como diria uma excêntrica mulher que conheci: "Ô!, Jorjão, seu piiiiiipipiiiiiiiiiii... Tira essa piiiiiiii dessa bola da piiiiiiiiiiipipiiiiiiii da área. Pi!"

    ResponderExcluir