domingo, 19 de setembro de 2010

Vós cutucais, eles cutucam

Ora, ora...

Ainda curtindo aquele estado famélico e quase fantasmagórico típico das voltas de viagem, me deparo com ele, o recado: “conheço uma pessoa que entrou no seu blog, e disse que gastou uma tarde inteirinha nele”.
Como prova irrefutável, um link.

Juro que mesmo assim ainda me custou um tanto acreditar.
Seria spam?
Será que, ao clicar no endereço, um exército de vírus danados invadiria meu pobre companheiro de tantas estórias?

Improvável. Mensagem muito específica
Valia a pena o risco.

Estava lá. Éramos eu e ele.
E ele era um banho de satisfação pessoal. Daqueles com direito a óleos, chocolates, espumas, velas aromáticas e outras frescurites mais.

(“Controlcezei” de lá, e “controlvezei” aqui embaixo. Tudo – claro! – com os devidos créditos, porque não há nada pior para nós, escritores de fundo de quintal, do que o estelionato literário.)

Fato é que, no início por obsequiosa retribuição, e poucas linhas depois já por arrebatadora empatia, também li todos os posts.
Fui conquistado.
Linguagem simples e direta. Como tem que ser.

Quem tem o que dizer (ou escrever) abdica sem dó daquele, bocejo, estilo jurídico-obituário que vem dominando o nosso dia a dia, dos jornais aos avisos no elevador do condomínio.
“Favor não jogar lixo no mesmo. Grato, À administração”

Mari, não sei se, tal como você escreveu, seus momentos criativos são exatamente aqueles em que está triste.
Mas tenha a certeza de que, se forem, não há neste mundão-de-meu-deus qualquer forma de achar que os seus textos são melancólicos...

Mantenha o hábito, portanto. A eficiência terapêutica é garantida, e nós, leitores, acabamos ganhando de lambuja mais algumas boas linhas.


“Vagos devaneios ao fim de um dia de exaustivo trabalho...

Era o que isso seria se eu tivesse tido um exaustivo dia de trabalho, mas não!
Empolgada com meu ‘ex-futuro-e quase nunca mais de todo coração’, passei a tarde in-tei-ri-nha cutucando blogs alheios, dá pra acreditar?
O de hoje foi ‘bobagensmentiras’. Garimpei lá no okut da Ariane, aquela à quem eu me candidatei ao posto de amiga de înfância. Mas esse é um próximo capítulo , e ainda vai render um post.
Li o blog inteirinho!!! do primeiro ao último post! Só não comentei porque não consegui, (lembra da minha ignorância cibernética? Pois sim.) mas ganhei um bom humor tremendo, galopante, estraçalhante! Rolei de rir!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito bom! Muito bom!

Saí de lá cheinha de assuntos novos, relembrei cada episódio... Fiz um monte de anotações em um dos meus milhares de cadernos onde se anota qualquer coisa, até o que é muito importante, but, sorry baby... Ficou tarde e eu tenho uma longa viagem de 50 minutos pela frente.

Aaaai que bom humor!!
Aaaai que vida boa!”


(Do blog “De todo coração...”)

4 comentários:

  1. Pronto! Virou blogueiro... afff! :o)

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  2. Daqui a pouco começa a falar em monetizar o blog. É só esperar.

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  3. Eu falei. Eu falei. Foi a tarde todinha, besta! Pior de tudo é que esse negócio de blog vicia mesmo. Sou viciada em vcs. E não vale "monetizar", como disse o amigo aí de cima, só porque tão ficando famosos. rss
    Bjinhos

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  4. Por falar em ser um blogueiro mercenário, quem foi que abandonou o ofício, hein, Aldir?

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